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Porque precisamos reagir?

1. Vítimas se sentem culpadas

Devido ao constrangimento das vítimas e também à falta de clareza quanto à sucessão dos fatos, poucas são as pessoas que registram queixas relacionadas a este golpe em delegacias de polícia. O caráter noturno e/ou sexual do golpe é agravante de culpabilização da vitima, que fica desconfortável para denunciar por medo de ser desacreditada. Assim, esse crime permanece fora da mídia, as estatísticas são subestimadas, e a ação da polícia é restrita. 

Além disso, como sabem que ficarão impunes, os criminosos costumam agir sem cautela, atuando nos mesmos locais e até nos mesmos grupos de pessoas. Sem temer a punição, o criminoso fica à vontade para seguir praticando os delitos.

Acorda, Cinderela!

 

Você não é culpada de nada, e se reportar o crime o autor será responsabilizado por seus atos. Busque ajuda e acolhimento, você não está sozinha e merece todo o apoio de amigos, familiares e polícia.

vitimas

2. impunidade aos criminosos

Não existe tipificação no Código Penal ou na legislação extravagante que preveja pena por drogar outra pessoa. Pode parecer um absurdo, mas a ideia do legislador é simples: para que se puna o ato de drogar alguém, deve-se analisar o que foi pretendido com isso. O agente, ao colocar um sonífero no copo de uma pessoa, visa tirar proveito da vulnerabilidade gerada por essa situação. Mas que tipo de proveito? Praticar um roubo, cometer violência sexual, extrair um órgão, ou qualquer outra coisa… Cada uma dessas situações incorre em uma pena diferente. Nestes casos, o fator determinante é a finalidade da prática, e não o ato de dopar por si só.

Acorda, poder legislativo!

 

Isso não é um golpe, como é classificado hoje. O ato de drogar alguém sem o consentimento daquela pessoa deve ser entendido como CRIME e merece punição além da finalidade ou intenção da prática. Isso fará com que as pessoas entendam a seriedade desse ato, que será levado mais à sério e as vítimas se sentirão mais empoderadas para reportar o ocorrido.

impunidade

3. falta de informação e AÇÕES DE prevenção

Como muitos desses crimes não são reportados pelos motivos já expostos acima, o tema fica fora da mídia. Ainda não foi feita uma campanha no Brasil para prevenção e conscientização dos crimes por droga de estupro, o que deixa as pessoas ainda mais vulneráveis já que são pegas de surpresa e não sabem como reagir quando são colocadas nessa situação.

Acorda, Brasil!

 

Informação é o primeiro passo para a prevenção e proteção! Compartilhe os vídeos e cartilhas da campanha "Acorda, Cinderela!" e vamos garantir que as pessoas saibam como reagir e se defender caso se deparem com esse crime.

Assista e compartilhe conteúdos sobre como se proteger AQUI
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